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Retirar o “monstro que se torce” feito “passadiço”, no Rio Seia!

Sim!  É necessário salvar o belo “Açude da Ribeira” tal como o conhecíamos, o usufruíamos e o amávamos!
É hoje dramaticamente bem visível – o “monstro que se torce” feito “passadiço” – um obstáculo espúrio à beleza natural e também antes construída – o Açude da Ribeira – por quem sabia enquadrar obra bela em quadro belo antes “pintado” pela Natureza!  Na verdade, hoje há por cá quem “queira, possa e mande,” mas não saiba fazê-lo como deve ser!…
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Imediatamente a jusante do Açude da Ribeira, dá agora para constatar melhor “o monstro que se torce” – o dito “passadiço” – lá enxertado, “à força” de ferro e betão, entre margens do Rio Seia e penedias envolventes.
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De facto, este “monstro que se torce” é um atentado – caro e desnecessário – à bela paisagem construída, a traço de génio, pelo Açude da Ribeira, pelo Rio Seia e suas envolvências naturais.
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Gostaríamos de ser um “mágico” para fazer desaparecer dali este “monstro ribeirinho”.  Ora não sendo nós “mágicos”, então que a Câmara o mande retirar!  Fora com o “monstro”!  É a solução para o atentado!
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Dir-se-á que isso seria desperdiçar dinheiro público.  Mas quanto é que vale a paisagem tal como ela era antes do “monstro que se torce” ali ser “amarrado”? Não há dinheiro que a pague…  Estão a “roubar-nos” essa bela paisagem “à força” de betão e de ferro que se torce!
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Acresce que a Câmara, ou alguém por ela, não cuidaram em auscultar previamente quem quer que fosse para além das suas “professorais” e outras que tais cabeças.
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Sim, teria sido democrático e curial que, tendo em conta aquele exacto local, aquele natural e afectivamente privilegiado nosso “património”, a Câmara tivesse apresentado um anteprojeto – em maqueta – para as Pessoas poderem apreciar a três dimensões e sugerirem hipóteses, outras que fossem que as há antes de entrar no gasto público – o qual corre o risco de superar os 500 mil euros – para ali ser “amarrado” o “monstro” tal como agora nos incomoda.
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Mas não. A Câmara fez avançar a coisa e fez mal!  E assim gasta mal e desnecessariamente o nosso dinheiro público neste “monstro que se torce” e que “suja” aquela bela paisagem, aquele troço do Rio Seia, aquele vistoso Açude da Ribeira!
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Fora com o “monstro”!
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Já agora, “sujo” com espuma ainda que branca, continua a correr o Rio Seia, tal como agora se volta a ver.  Mas a limpeza e a despoluição do Rio Seia, disso é que a Câmara não é capaz!…  Já é desleixo!
Autor: João Dinis

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