O investigador oliveirense Carlos Antunes considera que existe um aumento de infecções a diferentes velocidades… e regiões com diferentes momentos de arranque naquilo que classifica como sexta vaga pandémica. “Norte começou no início de Abril, depois seguiram-se 1 a 2 semanas depois as restantes regiões, com a excepção da RAM que ainda não dá sinal de aumento de casos, o que é evidenciado pelo seu Rt.
Dado que os momentos de arranque e as velocidades de aumento de casos são diferentes, o factor “fim de máscaras” pesa de forma diferente. Contudo, somos levados a acreditar que acelerou o aumento de casos que se verificou desde a semana passada.
O número de óbitos está a aumentar com o Norte a contribuir com elevado peso, sendo que ontem contribuiu com 15 dos 27 óbitos registados. É natural, que à medida que as restantes regiões aumentarem o ritmo de aumento de casos e, consequentemente, a respectiva incidência, irão também contribuir para o aumento de óbitos.
Todas as faixas etárias verificam aumentos de incidência, mas de todas destacam-se as faixas de 10-29 anos, seguidas das restantes a um ritmo mais lento”, escreve o especialista.
Casos diários superam os 14400