Home - Últimas - Santa Comba Dão e Coimbra ainda sem helicópteros de combate aos incêndios, acusa o PSD

Santa Comba Dão e Coimbra ainda sem helicópteros de combate aos incêndios, acusa o PSD

Os deputados do PSD acusam o Governo de estar em falta com os helicópteros do serviço dos meios aéreos para combate a incêndios florestais que deveriam já estar estacionados, entre outros locais, em Santa Comba Dão e em Cernache, Coimbra. “Faltam”, ainda,  “os helicópteros previstos para Fafe (Braga), Ourique (Beja), Portalegre, Grândola (Setúbal),  Vila Real e Alfandega da Fé (Bragança)”, referem os sociais democratas.

Os parlamentares sociais-democratas questionaram o Governo relativamente ao nível II do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), alegando que está a acontecer uma “grave violação do planeamento anunciado”, porque há falta de meios aéreos disponíveis. De acordo com os deputados, “deveriam estar já no terreno três meios aéreos de coordenação”, incluindo um em Viseu, que “também não estão ainda operacionais”, e “faltam pelo menos oito helicópteros face à informação divulgada pelo Ministério da Administração Interna”.

Os deputados querem saber quando é que estarão “de facto operacionais” os “meios aéreos previstos para o nível II” do dispositivo de combate a incêndios e “quantos meios aéreos de combate aos incêndios, e em que locais, estiveram de facto operacionais entre 15 e 31 de maio?”. “Como justifica o Governo mais este atraso na operação de meios aéreos que deixa pelo menos quatro distritos do país sem qualquer apoio aéreo no combate aos incêndios?”, querem saber também os sociais-democratas, perguntando igualmente se o Governo consegue garantir que na seguinte do combate aos incêndios, que  se inicia a 1 de Junho, “os meios aéreos previstos no DECIR2020 vão estar todos no terreno e operacionais”.

O PSD indica que, no nível II do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), que vigora “entre 15 e 31 de Maio”, estava previsto que “estivessem operacionais no combate aos incêndios 14 helicópteros ligeiros (HEBL), 12 helicópteros médios (HEBM), oito aviões bombardeiros (Anfíbios), dois aviões de reconhecimento (AVRAC) e um helicóptero reconhecimento (HERAC)”. “É com preocupação que os deputados subscritores desta pergunta parlamentar deram conta da grave violação do planeamento anunciado, fortemente propagandeado e aprovado no DECIR 2020, visto não estarem operacionais diversos meios aéreos, deixando alguns distritos, como por exemplo Braga, Portalegre, Setúbal e Beja sem qualquer meio aéreo de combate aos incêndios”, salientam os parlamentares.

LEIA TAMBÉM

Movimento lamenta investimento de 250 milhões em habitação na zona Centro, esquecendo vítimas dos incêndios de 2017

O Movimento Associativo de Apoio às Vítimas do Incêndio de Midões lamentou que Instituto da Habitação …

Estrelacoop lamenta ausência do borrego Serra da Estrela da lista dos produtos com IVA zero

O presidente da Cooperativa dos Produtores de Queijo Serra da Estrela (da Estrelacoop), com sede …