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Santa Comba Dão perde helicóptero ligeiro para Vale de Cambra

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) desviou o helicóptero ligeiro de Santa Comba Dão para Vale de Cambra (Aveiro) devido à falta de sete helicópteros ligeiros. Também o de Cernache (Coimbra) foi reposicionado para a Lousã. O esclarecimento da Força Aérea e da Protecção Civil surge após o PSD ter questionado o Governo sobre a falta de 11 meios aéreos de combate a incêndios, o que está a deixar alguns distritos sem qualquer meio.
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O Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Coimbra defende que para “proteger todo o distrito de Coimbra” deslocou-se  “o helicóptero para Lousã por razões estratégicas para salvaguardar o centro e interior do distrito que tem maior risco incêndio”. Carlos Tavares sublinha ainda que o um helicóptero no Pombal chega ao litoral do distrito de Coimbra. “O interior do distrito tem maior risco que o litoral daí ter-se reposicionado o helicóptero e trata-se de uma situação provisória” disse, enquanto o comando distrital confirma que o meio aéreo da Lousã “ainda não chegou por causa de problemas com o concurso”. Estes argumentos, porém, não servem para explicar a razão de retirarem o helicóptero de Santa Comba Dão, colocando-o mais no litoral.
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Como faltam sete helicópteros ligeiros no dispositivo nacional de combate a incêndios, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) achou por bem retirar o helicóptero ligeiro de Santa Comba Dão levando-o para Vale de Cambra. A Força Aérea adianta ainda que estão pendentes sete helicópteros ligeiros devido “a uma providência cautelar, com efeitos suspensivos imediatos, interposta por um dos concorrentes” durante o processo de aprovisionamento, daí que da previsão para o período de 15 a 31 de maio (fase de nível II) de 37 meios aéreos, até hoje só estiveram disponíveis 28. Faltam nove.
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A ANEPC avançou também que os dois aviões de avaliação e reconhecimento que estavam em falta no DECIR até ao dia de hoje já chegaram e vão ser colocados na terça-feira nas bases de meios aéreos para que na quarta-feira entrem na operação de combate aos fogos. Durante esta última quinzena estão ainda disponíveis 8402 operacionais que integram as 1945 equipas e 1968 viaturas dos vários agentes presentes no terreno.
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Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados em 1 de Junho, mas é entre Julho e Setembro, conhecida pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor de 11.825 operacionais, 2.746 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos. Os meios são este ano reforçados em 3 por cento face a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais, e o dispositivo aéreo é contratado para quatro anos.

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