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SARS-COV-2, o regresso… do novo normal! Autor: Carlos Antunes

Após uma longa pausa decidi, uma ou outra vez, voltar à divulgação da análise da evolução epidmiológica da pandemia Covid-19. Tentarei, como tenho feito, limitar-me à análise matemático-numérica da incidência de casos, quer do nosso país, quer de uma conjunto de países que sigo com detalhe.
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Uma nova parametrização da incidência de casos Covid-19 reportados pelos organismos nacionais de saúde pública tem sido a incidência acumulada dos últimos 7 dias por cada 100 mil habitantes. De facto, é uma variável que mostra o efeito ondulatório da epidemia dentro de cada país. Estes gráficos mostram, para um grupo de países europeus, a evolução da incidência normalizada dos últimos 7 dias. O primeiro apresenta a curva de evolução dessa incidência, o segundo mostra os valores da incidência à data de hoje, com a indicação do tal número de 20 casos que serviu como parâmetro de evolução epidémica do Reino Unido para avaliar a lista de países com restrições à chegada das viagem provenientes do estrangeiro.
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Nestes gráficos verificam-se diferentes grupos de países que apresentam a incidência em diferentes fases de evolução e diferente magnitude de incidência. Temos um grupo de países, Alemanha, Noruega e Sérvia, que estão bem abaixo dos 20 casos/100Khab, depois o grupo da Itália, Grécia e Suécia que estão na zona dos 20 casos, o grupo da Irlanda, RU, Suíça, Áustria, Dinamarca, Ucrânia e Portugal que estão na zona entre os 30 e os 60 casos, depois a França, a Holanda, a Bélgica e a R. Checa que estão acima dos 90 casos/100Khab. A Espanha tem reportado o número de casos de forma irregular, o que torna difícil estimar actualmente a sua incidência normalizada. Não reporta casos durante o fim-de-semana, ao longo da semana vai reportando números que podem ir dos 4 aos 12 mil, e depois na sexta-feira, faz uma redistribuição dos casos, colocando um pico há cerca de 8 dias atrás, mas que semana-a-semana vai evoluindo, avançando no tempo e aumentando de magnitude. Por exemplo, há 8 dias a incidência normalizada dos últimos 7 dias era de 148 e agora passou para 65 casos/100Khab.
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A França e a R. Checa são os países que se destacam, já com curvas epidémicas que apresentam a 2ª vaga muito superior à primeira. No caso da França é 3X superior, mas no caso da R. Checa (os que festejaram em Junho o fim da epidemia, com um grande jantar numa ponte histórica) é 10X superior.
Autor: Carlos Antunes

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