Cristiano Ronaldo venceu a Bola de Ouro 2013, atribuída pela FIFA, segunda-feira, numa gala que decorreu em Zurique, na Suíça. O jogador português, de 28 anos, conquista o troféu pela segunda vez, reeditando a conquista de 2008. Em lágrimas e com o filho pela mão, reconheceu o “orgulho enorme” que representa vencer o troféu que distingue o melhor futebolista do mundo.
“Não há palavras para descrever este momento”, começou por dizer, emocionado, Cristiano Ronaldo, antes de interromper o discurso devido às lágrimas que lhe caíam do rosto e à subida do filho ao palco.
O português agradeceu a todos os companheiros do Real Madrid e da seleção portuguesa e da sua família, admitindo que a distinção é “um orgulho enorme”.
“Quem me conhece sabe o sacrifício que foi ganhar esta Bola de Ouro”, prosseguiu, antes de deixar uma palavra a Eusébio e Nélson Mandela, duas pessoas muito importantes na sua carreira.
Depois de agradecer à namorada e à mãe, Ronaldo dedicou o prémio ao filho, “que é a primeira vez que vê o pai vencer a Bola de Ouro”. “Se me esqueci de alguém peço desculpa”, terminou.
Cristiano Ronaldo obteve 27,99% dos votos na conquista da Bola de Ouro 2013, contra 24,72% de Lionel Messi e 23,36% de Franck Ribéry, anunciou o “France Football”.
O jogador português era apontado como o candidato favorito. Apesar de não ter conquistado qualquer título coletivo em 2013, o avançado do Real Madrid marcou 69 golos em 59 jogos oficiais – novo máximo pessoal – e foi decisivo na qualificação de Portugal para o Mundial2014, ao marcar quatro tentos nos dois jogos dos “play-offs” europeus de qualificação, frente à Suécia.
Messi, designado melhor futebolista mundial nos últimos quatro anos, teve uma época marcada por várias lesões, mas, ainda assim, marcou 44 golos em 46 jogos, tendo-se tornado o primeiro jogador a vencer por três vezes a “Bota de Ouro” e sido eleito pela quinta vez melhor jogador da Liga espanhola, que conquistou ao serviço do FC Barcelona.
Ribéry estava na corrida pelo título de melhor jogador do mundo, não tanto pelos golos que marcou (23 em 55 encontros), mas pelos títulos coletivos do Bayern de Munique, no qual foi preponderante: campeão alemão, europeu e mundial, vencedor da Taça da Alemanha e da Supertaça europeia.
jn.pt
Foto: Fabrice COFFRINI/AFP