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Trio feminino apurado para o encontro gímnico nacional

Sofia, Catarina e Beatriz formam o trio que sob o comando da professora Íris Tita já venceu as provas distritais e regionais.

Venceram o encontro distrital no dia 28 de Março, mas segundo dizem, nada fazia antever o apuramento regional conseguido no dia 18 de Abril. A verdade é que Sofia Fonseca, Beatriz Pereira de 13 anos e Catarina Brito de 9, surpreenderam e têm já presença assegurada na final nacional dos encontros gímnicos a realizar em Coimbra, nos dias 1, 2 e 3 de Maio.

“Não estava à espera. Não contava ir ao regional, quanto mais ao nacional”, afirmou ao Correio da Beira Serra a professora de Educação Física da Escola Secundária de Oliveira do Hospital que, desde 2005, coordena o grupo de ginástica, integrado no desporto escolar. Iris Tita Narciso reconhece o valor dos ginastas que tem vindo a formar, mas disse também ter consciência de que as alunas apuradas “são muito novas e não têm experiência de competição”. “Fiquei bastante satisfeita”, confessou a também ginasta, que admite a dificuldade que a ginástica representa, porque requer “muito treino e dedicação da parte dos alunos”. Pese embora o esforço exigido, Íris Narciso identifica nos alunos “muita vontade de aprender”, notando que no grupo existem “bons exemplos”. “Temos atletas que podem vir a dar grandes resultados”, frisou a professora que, rapidamente, também esclareceu que “em Portugal não se vive de ser atleta”.

Aberto à participação dos estudantes do Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas e Escola Secundária de Oliveira do Hospital, o grupo de ginástica tem sido procurado por alunos de tenra idade. “É o ideal”, explica Íris Tita Narciso, por considerar que os ginastas devem começar a treinar o mais cedo possível.

O trio apurado para o encontro nacional insere-se no grupo de ginástica acrobática que contempla outros trios e pares. Paralelamente, existe a ginástica de grupo constituída por 15 jovens. Sublinhe-se que no encontro regional, o grupo de Oliveira do Hospital fez-se representar pelo trio feminino, um par misto e o grupo de 15. Para além do apuramento do trio, o par misto classificou-se em terceiro lugar e a ginástica de grupo, em quarto.

Pese embora a realização de treinos regulares semanais, o apuramento para o encontro nacional obriga, agora, a uma maior preparação e dedicação por parte de Íris Tita Narciso e as três jovens ginastas. O CBS foi encontrar o grupo de treino no pavilhão da Escola Secundária de Oliveira do Hospital onde se insistia na repetição de movimentos. Equilíbrio e flexibilidade constituem a chave para o sucesso dos exercícios que, a nível local, ainda se vão praticando nos pequenos colchões estrategicamente colocados lado-a-lado. Este é um ponto fraco com que o grupo se tem deparado, face à dificuldade que a escola tem em adquirir um praticável para a prática em “segurança” da ginástica. “Precisamos de apoio”, referiu Íris Tita.

“Acho que nós estamos mesmo perfeitas”

O que para muitos é uma tarefa quase impossível de realizar é, para o trio apurado, um simples movimento de ginástica. A articulação entre as três jovens é harmoniosa e, Beatriz Pereira não tem dúvidas em considerar que as três estão “mesmo perfeitas”. Assumidamente apaixonada pelo mundo da ginástica, a jovem da Lajeosa de 13 anos de idade espera não mais deixar a actividade que pratica há dois anos, não querendo contudo fazer disso um exclusivo da sua vida. Aconselha as amigas a integrar o grupo e, ao CBS revelou-se admirada com a flexibilidade que consegue alcançar e que antes nem sonhava atingir.

Também Sofia Fonseca, de Oliveira do Hospital, pondera continuar no grupo até acabar o secundário. Ainda sem certezas quanto ao seu futuro profissional, a jovem de 13 anos tem apenas a certeza de que gosta de praticar ginástica.

A frequentar o grupo por sugestão dos pais, a pequena Catarina Brito, de 9 anos, não consegue esconder o entusiasmo na hora de praticar ginástica. Por esse motivo, a jovem de Galizes nem sequer equaciona deixar de frequentar os treinos.

Sobre Íris Tita Narciso, as três são unânimes em considerar que a professora é um “bom exemplo” para todo o grupo. “Ela é a prova de que podemos conjugar os estudos com a ginástica”, referiu Beatriz Pereira.

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