Home - Opinião - Vamo-nos a “eles”

Melhor, vamo-nos, todos, contra as suas (deles) políticas de direita !

O País e o nosso Povo estão a “ferro e fogo”, gemendo e chorando debaixo do “diktat” das políticas de direita aplicadas pelo (des)governo hegemonizado pelo partido que ainda usa a designação de Partido Socialista.

Vamo-nos a “eles”

De facto, estes (des)governantes especializaram-se na propaganda ! E com a maior arrogância e desfaçatez o fazem, usando e abusando – antidemocraticamente – dos recursos e do aparelho de estado, mais do controlo sobre alguns dos principais meios da grande comunicação social.

O problema que “eles” começam a ter, é que cada vez mais as Pessoas – com cada vez “mais mês” para passar e com cada vez menos salário ou reforma para gastar – cada vez mais as Pessoas vão sabendo melhor que as televisões mentem descaradamente e que este (des)governo o que melhor faz é publicidade enganosa.

Mas, a indignação e a luta dos Trabalhadores e do Povo cresce e abana o “sistema”. Aliás a única coisa que esta “rapaziada” dos (des)governantes ainda receia, é a luta nos locais de trabalho e nas ruas. Aí, até muitos e muitos votantes do PS estão lá, nessas lutas, e muitos deles já se arrependeram de terem dado o voto ao PS, em 2005…

Todavia, atenção que “eles” ainda têm margem de manobra e vão tentar recuperar do imenso descrédito em que caíram, exactamente, usando e abusando dos recursos e do aparelho de estado, sempre em proveito político-partidário. Acontece que para o ano há três eleições diferentes…

“Eles” vão abrir algumas das torneiras que têm mantido fechadas, “eles” vão dar umas “esmolitas”, tudo para voltar a endrominar o Povo. Atenção pois, malta, que “eles” vão tentar vestir a pele dos cordeirinhos, que não são, para esconder o pêlo dos lobos que de facto têm sido, são e querem continuar a ser.

A eterna “rábula” do Manuel Alegre. Perante a constatação do caos económico, social e cultural, muito em consequência das políticas de direita do (des)governo do seu (dele) partido PS, o “poeta” Manuel Alegre lá tinha que aparecer com a mesma “rábula” com que já nos presenteou nos últimos trinta anos pelo menos umas vinte vezes…

É a rábula intitulada “a mim ninguém me cálaaa !” em que retoma a estafada tese da “esquerda ofendida”, etc, etc. Entretanto, na Assembleia da República, o mesmo senhor tem votado a favor de quase tudo aquilo de pior o seu (des)governo e a sua maioria têm feito aprovar. Por exemplo, o “poeta” Alegre não descolou praticamente de nada daquilo que de mais vergonhoso – de verdadeira traição à Pátria – foi cozinhado quanto ao famigerado “Tratado de Lisboa”.

Aliás, esse mesmo senhor nada lutou contra mais uma quebra de compromisso eleitoral do PS / Sócrates que recusou referendar esse Tratado. O “poeta” Alegre apenas tem sido, e continua a ser, aquela “pena”, pretensamente de esquerda, que o PS de vez em quando ostenta no seu muito longo e largo chapéu das políticas de direita.

Depois, ele há por aí uns “filhotes pródigos” da burguesia que “chiam, chiam, chiam” mas não assustam minimamente os Belmiros, os Amorins, os Melos e outros que tais que engordam “à bruta” enquanto nós emagrecemos até ao osso. Então, desfrutando dos generosos favores da grande comunicação social – controlada pelo grande capital e pelo (des)governo – esses “filhotes pródigos” da burguesia também aparecem a dar uns palpites numas festarolas partidárias, em conjunto com o “poeta” Alegre e a auto-proclamarem-se da “esquerda”, aliás como o PS / Sócrates também berra por estas alturas …

Como se, neste nosso País, alguma vez pudesse haver alguma “coisa” realmente de esquerda sem o PCP, o que também não significa pretender o PCP ter o “monopólio” da esquerda.

 

Este sistema – capitalista-imperialista e militarista – é a causa dos problemas.

 

Perante a cruel evidência das crises na Alimentação e nos Combustíveis, os (des)governantes apenas sabem mentirolar-nos com a argumentação de que “tem que ser assim”, que é “o mercado”, é a “livre concorrência”, e outras patranhas.

Mas nós sabemos, cada vez melhor e à nossa própria custa, que as crises são o resultado directo do controlo da situação e do “sistema” por parte da especulação financeira internacional e das grandes multinacionais. Portanto, nós não aceitamos essas mentiras trágicas em torna da inevitabilidade das crises.

Nós sabemos que o problema é os nossos (des)governantes portarem-se e (des)governarem como se fossem autênticos executivos desses especuladores financeiros, dessas multinacionais e de outras grandes empresas, nisto incluindo a indústria da guerra, a indústria dos “traficantes da morte”. É necessário “fazer rebentar” este maldito “sistema” e, para isso, é necessário “fazer rebentar” as políticas de direita que dominam em Portugal. Gerando uma alternativa, uma ruptura democrática contra este “sistema”.

Porém, que ninguém duvide:- para isso tudo também são necessários outros políticos e outros partidos a governar. Com políticas democráticas, de esquerda, ao serviço das Portuguesas e dos Portugueses. Para isso enfrentando, sem cedências, os interesses de rapina do grande capital. Agora, que cada um de nós pense melhor na vida e também se empenhe nessa mudança. No dia-a-dia e quando voltar a ser chamado e votar. Novo voto, meus Caros, precisa-se novo voto ! Para bem de todos e para bem do nosso País !

* Autarca da CDU – Oliveira do Hospital

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