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Vereador do PSD fez “humor” com recente ação da JSD

 

… em dia da abertura da ExpOH espalhou cartazes por vários postes da cidade que colocavam em causa a atuação do executivo socialista.

“Quanto custaram os novos mupis da cidade?”. A questão, em jeito de humor, foi lançada terça-feira pelo vereador do PSD na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, numa clara intenção de criticar a ação que, na via pública, surge assinada pela Juventude Social Democrata.

“A política também é feita de humor”, justificou o ex presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que, daquela forma, se opôs a “uma ideia que está velha e gasta”.

Alves referia-se ao tempo em que também ele foi brindado com semelhante ação por parte do PS, então oposição na autarquia oliveirense, e que também teve oportunidade de criticar por considerar tratar-se de “uma técnica populista e de mau engenho”.

Em vez que espalhar, pelos braços de iluminação pública da cidade, os cartazes que questionam o executivo sobre a capacidade de gerar mais postos de trabalho para os jovens e outras matérias, Alves considera mais oportuno que os cartazes sirvam para questionar o governo sobre a austeridade que tem vindo a impor sobre os portugueses.

“Temos que mandar fazer uns a perguntar onde está o meu subsídio de Natal e de férias”, chegou a sugerir o vereador, notando serem estas “questões mais determinantes para a qualidade de vida das populações do que aquilo que ali está”.

Da mesma cor partidária, mas manifestamente contra a ação, Mário Alves avisou a estrutura concelhia da JSD de que “a política local não pode ser deslocada da política nacional”. “Se há tanta restrição, é evidente que toda a política autárquica fica condicionada”, registou o ex presidente da Câmara numa intervenção de clara defesa daquilo que tem sido a atuação do executivo municipal, liderado por José Carlos Alexandrino.

Alves foi ainda mais longe ao considerar que o município não deve permitir a fixação livre de informação política. “Deve ser definido um local e serem criadas regras”, defendeu, notando até que a autarquia deveria notificar a força partidária em questão para proceder à substituição da forma de fixação da informação.

“Aquilo poderia ser rebatido com declarações do primeiro ministro”, reagiu entretanto o presidente da autarquia oliveirense, chegando a questionar a verdadeira autoria da ação de distribuição de cartazes. “Há quem queira fazer crer que aquilo foi feito por um grupo de jovens”, afirmou José Carlos Alexandrino que, tendo em conta o impacto que a ação teve junto da comunidade oliveirense, mais não fez do que a desvalorizar.

“Só uma pessoa é que me falou naquilo, vejam o impacto que aquilo teve”, observou o autarca que, apesar de aberto à crítica, disse não estar disponível para “receber lições de moral”

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