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Vereador independente quer que o município reduza fatura energética

 

O vereador do movimento Oliveira do Hospital Sempre na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital está preocupado com a fatura energética que a autarquia tem às costas.

Tomando como exemplo o que vem acontecendo um pouco por todo o país, José Carlos Mendes alertou, na última reunião pública do executivo, para alguns casos onde “não há razão” para que a iluminação pública esteja ligada, agravando assim a despesa do município.

“Há neste momento zonas do concelho com iluminação pública ligada a partir das 17h00 e às vezes já é bem de dia e ainda se mantém ligada”, afirmou o eleito que falou em concreto do que se passa na Quinta da Tapada, Bobadela, e em Gramaços, onde reside.

“A EDP deve ser chamada à atenção”, considerou o vereador, defendendo para além do melhor controlo do horário em que a iluminação pública está ligada, a “adoção de outras medidas para diminuir a fatura energética”. “É fundamental”, verificou.

Uma sugestão que, no imediato, não chegou a ser bem interpretada pelo vereador do PSD por entender que coloca em causa a segurança da população. “Quem paga a iluminação pública é o consumidor e tudo o que implique redução deste setor e que ponha em causa a segurança do consumidor, sou contra”, afirmou Mário Alves, chegando entretanto a concordar com o facto de alguns braços de iluminação pública (bip) “acenderem muito cedo e outros até nem serem necessários”.

“Sou a favor da diminuição da fatura energética, mas apenas onde se pode e não se pondo em causa a segurança da cidade”, considerou depois.

O presidente da Câmara Municipal admitiu a existência de “problemas” ao nível da iluminação pública no concelho, reportando-se até ao excessivo números de bips colocados ao longo da estrada que liga Oliveira do Hospital a Nogueira do Cravo. “Pedimos à EDP para desligar alguns, mas disseram-nos que tinham que os ligar todos primeiro e só depois se poderiam mandar desligar”, contou José Carlos Alexandrino, lamentando a falta de celeridade da EDP neste processo.

O autarca que recebeu de bom grado a sugestão de José Carlos Mendes disse estar “disponível para apagar algumas lâmpadas”, mas que até agora não tem contado com o apoio dos presidentes das juntas de freguesia que, apesar de abordados para o efeito, ainda não indicaram os locais onde se pode avançar com essa redução. “Os presidentes de junta nunca tiveram coragem porque se torna polémico”, frisou, revelando porém que a atual situação das finanças públicas vai obrigar a ajustamentos nessa área.

Para o efeito, Alexandrino diz já ter avançado com candidaturas a iluminação LED e que até já houve uma empresa que propôs a substituição de toda a iluminação pública do concelho por Leds, que conduziria a uma redução de 100 mil Euros, mas que acabou por não surtir efeito prático por a referida empresa obrigar a um contrato de 10 anos.

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